terça-feira, 15 de julho de 2008

Cancêr de pele na raça negra


Ter a pele mais escura, não significa estar protegido da doença
Nem as pessoas da raça negra estão livres do câncer da pele. Muitos pensam que por não estar nos principais grupos de risco da doença, os negros não correm perigo. Mentira. Devido à grande miscigenação que ocorre nos países tropicais, especialistas observaram uma "fraqueza" na pele, ocasionando este tipo de câncer nas pessoas negras, pardas e amarelas.
Embora em menor incidência, o câncer na pele negra, quando se desenvolve, nem sempre se deve à excessiva exposição solar e seus tumores são mais graves.
Estatísticas indicam que 80% dos tumores são benignos, 15% são carcinomas que não causam grandes problemas, se detectados rapidamente, e 5% são melanomas, os mais danosos. E está comprovado que a incidência dos melanomas é muito maior na raça negra.

Silvia Helena Martins
silvia.martins@mundonegro.com.br

Beleza Negra


Pele oleosa, folículite e calosidade. Esse e outros problemas atormentam o dia-a-dia de homens e mulheres. Esses “inconvenientes” são típicos da raça negra, mas graças aos avanços tecnológicos a maioria deles já tem solução definitiva. Para tirar todas as suas dúvidas estéticas, nossa equipe bateu um papo com dermatologista Dr. Beni Grinblat e a fisioterapeuta Cassiana Cantuária.
Homens e mulheres estão cada dia mais vaidosos
Pergunta - As mulheres negras têm comumente algumas regiões no corpo textura mais ressecada e tom mais escurecido como joelhos e cotovelos? É normal? Se não, como tratar?
Resposta - Isso é normal. Porém quando incomoda, a pessoa podemos clarear através de cremes clareadores, esfoliações ou até mesmo com o laser. Mas devemos tomar muito cuidado para evitar hipopigmentações.
P - O problema de foliculite também é muito comum em homens (na barba) e mulheres (virilha). Como minimizar este problema?
R - Podemos utilizar antibióticos para se tratar as foliculites. No caso de foliculites de repetição está indicada a depilação definitiva a laser, que com os aparelhos mais modernos, já pode ser feita em pele negra.
P - As mulheres negras têm, até por herança genética, maior concentração de gordura corporal nas regiões das nádegas, coxas e quadris. Quais tipos de tratamentos estéticos são recomendados para esses casos?
R - Mesoterapia, Cel lyse, Ciclus e Thermoderm. Esses tratamentos são recomendados porque provocam o gasto energético, aumento de atividade celular e eliminação de gordura por meio de sudorese. No caso específico da mesoterapia, ela dissolve a camada de gordura na pele.
P - O pé é outro ponto crítico da raça negra. Além de extremamente ressecado, há o problema das calosidades. Como tratar?
R - Com o uso de cremes hidratantes, às vezes associado ao uso de substâncias como o ácido salicílco que "dissolvem" a queratina. Também é necessária uma avaliação ortopédica.
P - E a pele oleosa. Como deve ser os cuidados deste tipo de pele para homens e mulheres?
R - Limpeza diária com sabonetes que removam a oleosidade.

Silvia Helena Martins
silvia.martins@mundonegro.com.br

terça-feira, 8 de julho de 2008

A reserva de vagas para negros nas universidades brasileiras

O GOVERNO do Estado do Rio de Janeiro, depois de votada por aclamação na Assembléia Legislativa, adotou em 2001 uma política de cotas para "negros e pardos" nas suas instituições de ensino superior. Na trilha da preparação da III Conferência Mundial das Nações Unidas de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata que teve lugar em Durban, na África do Sul, em 2001, esta política e aquelas decretadas pelo governo federal não foram objeto de um amplo debate público. Este debate começa agora fracamente depois dos fatos consumados. Os autores analisam os caminhos dessa mudança de rumo radical do paradigma racial brasileiro através da descrição de cartas de leitores ao jornal O Globo. Estes leitores, os nossos "nativos", são ponto de partida para avaliar as dificuldades e as conseqüências que uma tal política de Estado impõe à população brasileira, especialmente àqueles que, longe do poder das elites, serão obrigados a se definir "racialmente" para serem tratados desigualmente na luta por vagas no serviço público e na universidade.
Mais informações no site: http://www.seielo.br/